Grupo Panvel tem crescimento de 14,1% no primeiro trimestre

Destaque no resultado foi o desempenho nos canais digitais da companhia

Foto: Divulgação/Panvel Farmácias

O Grupo Panvel apresentou mais um trimestre de resultados positivos, com receita bruta de R$ 1,1 bilhão, crescimento de 14,1% sobre a forte base de comparação do ano passado. O aumento da eficiência operacional e do EBITDA, que registrou crescimento de 25,9% em relação ao mesmo período do ano passado e margem de 4,5% (+0,4 ponto percentual), são destaques nos resultados da empresa no primeiro trimestre de 2023. A companhia destaca, ainda, a forte representação do digital nas vendas totais da rede, alcançando 17,9% de participação – recorde na história da empresa.

 “Depois de dois anos com fortes investimentos em logística, a melhor eficiência e a redução das despesas foram fatores fundamentais para a liberação de crescimento da margem EBITDA. Estamos muito satisfeitos com esse resultado”, reforça o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores do Grupo Panvel, Antônio Napp.

Ao longo do primeiro trimestre de 2023, foram realizadas mais de 480 mil entregas, com 47% do volume entregue em até 60 minutos. “Esse resultado reforça a Panvel como benchmark no varejo farma quando o assunto é e-commerce. Seguimos evoluindo nas ferramentas de social commerce, que aumentam nossa capacidade de impactar clientes e realizar novas vendas digitais”, destaca Napp.

NOVAS LOJAS

O ritmo de expansão do Grupo segue consistente, de acordo com o planejamento traçado. No primeiro trimestre desse ano, foram abertas 14 novas lojas e a base de clientes cresceu 28,8% em um ano, superando a marca de 16 milhões de clientes cadastrados – número que representa 53% da população da Região Sul. Nessa linha, o market share da Panvel mais uma vez cresceu na Região Sul, chegando a 11,7%.

Aliado à expansão e aos investimentos em logística e em tecnologia, o CEO do Grupo Panvel, Julio Mottin Neto, aponta outro grande ativo da companhia: a qualidade da gestão de caixa, com uma das mais baixas alavancagens financeiras do varejo. A empresa encerrou o primeiro trimestre com o equivalente a 0,8x EBITDA. “Essa situação de caixa confortável nos permite ter fôlego, mesmo com um cenário de taxas de juros elevadas, para seguir investindo e crescendo. Além disso, é um resultado que reforça a resiliência da companhia e a maturidade que o nosso negócio atingiu nos últimos anos. Esse certamente será um diferencial competitivo que poderemos explorar ao longo deste ano”, reforça Mottin.

A companhia destaca, também, o crescimento das vendas de produtos de higiene e beleza e dos genéricos, com aumento de 25,8% e 22,5%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano passado, o que trouxe, inclusive, ganhos de margem bruta. O aumento na venda desses produtos mostra a mudança de comportamento do consumidor frente a uma base de comparação que teve, no ano passado, grande foco em testagens de Covid-19 e de influenza e venda de medicamentos em razão dessas doenças.

“A eficiência de nossa estratégia de gestão de categorias e de mix foi o principal fator de mitigação do impacto da redução da venda de serviços e produtos relacionados à Covid. Isso que demonstra a solidez das nossas operações e a capacidade de adequação ao mercado, por meio de um mix completo e bem dimensionado”, reforça Mottin.