O corpo do ex-deputado federal e ex-vereador David Miranda (PDT) vai ser velado no hall do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, das 14h às 17h. A cerimônia vai ser aberta ao público.
Miranda faleceu, nessa madrugada, após ficar nove meses internado na Clínica São Vicente, na capital fluminense. Ele recebia atendimento em uma unidade de terapia intensiva (UTI), desde 6 de agosto do ano passado, para tratar uma infecção gastrointestinal e passou por infecções sucessivas, em um quadro de septicemia.
Nascido em 10 de maio de 1985, na Favela do Jacarezinho, zona Norte do Rio, David Michel dos Santos Miranda começou trajetória política em 2016, quando se elegeu, pelo PSol, como o primeiro vereador declarado LGBTQIA+ da história do Parlamento do Rio, priorizando a apresentação de projetos em defesa dos direitos dessa comunidade.
Como vereador, assinou leis como a que garantiu o uso do nome social por travestis e transexuais no âmbito da administração municipal, e a que determina a divulgação do Disque 100 contra o racismo. Em 2019, assumiu o mandato de deputado federal.
O político, que faleceu a um dia de completar 38 anos, deixa o marido, o jornalista americano Gleen Greenwald, e três filhos: João, Jonathas e Marcelo.