A confiança dos comerciantes gaúchos apresentou uma alta de 2,2% para 112,4 pontos em abril. O resultado consta da pesquisa de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC-RS) divulgada nesta segunda-feira, 8, pela Fecomércio-RS. Na comparação com abril de 2022 houve queda de 2,7%. A alta da confiança no mês veio na sequência de três quedas consecutivas e uma estabilidade, recuperando apenas uma pequena parcela das perdas sofridas desde dezembro de 2022. Em relação ao pico pós-pandemia, em novembro de 2022, o índice encontra-se 14,4% abaixo.
“A reação do ICEC-RS em abril vem diante de um contexto que segue com o pano de fundo determinado pelas condições macroeconômicas desafiadoras. Planejamento e gestão, sobretudo na proximidade de uma data tão importante para o varejo gaúcho como o Dia das Mães, devem ser os guias para buscar bons resultados nas vendas.” comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
O Índice de Situação Atual interrompeu uma sequência de quatro quedas marginais consecutivas ao variar 1,3% na margem e atingir os 88,5 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice ficou 6,7% abaixo. Nesta edição da pesquisa, 63% dos entrevistados relataram piora da situação atual. As expectativas aumentaram 3,9% na margem e atingiram os 144,9 pontos.
Com o terceiro mês consecutivo de elevação na margem, a retomada do otimismo fez o indicador se aproximar do patamar de abril de 2022 (0,9% acima). Mesmo assim, o patamar segue 6,6% abaixo do pico atingido em novembro de 2022.
O Índice de Investimento atingiu os 103,9 pontos e teve pequena variação positiva na margem (0,7%). Na comparação com abril de 2022 o resultado foi de queda de 4%. O indicador de contratação de funcionários (117,3 pontos) teve aumento de 2,1% na margem, mas na comparação interanual houve queda de 7,3%.
Já o nível de investimento atingiu os 97,9 pontos, com alta de 1,8% na margem e recuo de 4,1% em relação a abril de 2022. Já a situação dos estoques (96,6 pontos) teve recuo de 2% na margem e aumento de 0,7% em relação a abril de 2023. Para 62,5% dos entrevistados a situação dos estoques é adequada.
