O Sindicato dos Metroviários vai realizar neste domingo, às 14h, uma assembleia para decidir se será aderida uma greve de 24 horas na próxima segunda-feira. A categoria havia anunciado que a paralisação da Trensurb seria adotada.
Contudo, durante uma negociação neste sábado, mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, representantes da Trensurb afirmam que o Conselho de Administração poderia rever a decisão relacionada ao pagamento de adicionais de risco e de periculosidade. Dessa forma, os representantes do sindicato se comprometeram a levar a questão para a reunião.
Paralisação
Mais cedo, o presidente do Sindimetrô RS, Luiz Henrique Chagas, confirmou, após uma assembleia geral extraordinária realizada no fim da manhã, que a categoria paralisa os serviços por 24h, na segunda-feira.
Entre as reivindicações dos trabalhadores, a contrariedade ao projeto de privatização do serviço, chamado de “tragédia anunciada”, com risco de “aumento da tarifa” e de insegurança a quem utiliza os trens.
O Sindimetrô RS salienta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não retirou a empresa do Plano Nacional de Desestatização (PND), embora tenha prometido encerrar o processo de privatização de todas as estatais assim que tomou posse.
Ainda de acordo com o sindicato, a Trensurb, que transporta cerca de 110 mil passageiros por dia, também vem descumprindo o acordo coletivo de trabalho (ACT) ao não pagar adicional de risco de vida a trabalhadores que fazem a segurança das estações do metrô.
