Em 30 de abril de 1945, Adolf Hitler cometeu suicídio em seu Führerbunker, em Berlim. O político austríaco-alemão foi líder do Partido Nazista, chanceler da Alemanha de 1933 a 1945 e Führer (“líder”) da Alemanha Nazista de 1934 a 1945. Eva Braun, com quem Hitler tinha se casado um dia antes, se matou ingerindo veneno cianeto. De acordo com as instruções escritas e verbais do próprio Hitler, naquela tarde seus restos mortais foram carregados escada acima pela saída de emergência do bunker, encharcados de gasolina e incendiados no jardim da Chancelaria do Reich, fora do bunker.
“Der Chef ist tot”, foi a mensagem em alemão passada pelos militares nazistas que encontraram o corpo inerte do “Führer”, a todos os postos onde ainda existiam comandos militares da Alemanha. O Terceiro Reich estava morto. Hitler estava encerrado no claustrofóbico recinto subterrâneo desde 15 de janeiro daquele ano, quando deixou seu quartel-general do oeste, o Adlehorst, em Ziegenberg.
As tropas aliadas já se encontravam a 6km do bunker onde Hitler se escondia e sua prisão aconteceria em questão de dias. Para evitar a detenção e julgamento, Hitler teria optado pelo suicídio.