População fora da força de trabalho sobe 1,6% no trimestre, aponta IBGE

Indicador revela que são 67 milhões de pessoas nesta condição

Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

A população fora da força de trabalho (67 milhões de pessoas) cresceu 1,6% ante o trimestre anterior (mais 1,1 milhão) e 2,3% (mais 1,5 milhão) na comparação anual. Os dados da Pnad Contínua foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a população desalentada (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 15,7% (menos 723 mil pessoas) na comparação anual.

A taxa composta de subutilização (18,9%) cresceu 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022 (18,5%) e caiu 4,3 pontos percentuais ante o trimestre encerrado em março de 2022 (23,2%). Com isso, a população subutilizada (21,6 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior e recuou 19,5% na comparação anual. A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,0 milhões) caiu 7,7% ante o trimestre anterior e 23,0% no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,7 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 5,2% (mais 1,8 milhão de pessoas) na comparação anual. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,8 milhões de pessoas) caiu 3,2% (menos 430 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e cresceu 4,8% (590 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações. O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) ficou estável tanto no n o trimestre anterior quanto com o trimestre encerrado em março de 2022. O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) registrou estabilidade em ambas as comparações.

A taxa de informalidade foi de 39,0% da população ocupada (ou 38,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8% no trimestre anterior e 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior. O rendimento real habitual (R$ 2.880) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 7,4% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 277,2 bilhões) também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação anual.