Em plenas férias de verão, o índice de atividades turísticas caiu 0,7% em fevereiro, comparado ao mês imediatamente anterior, após ter avançado por dois meses seguidos, período em que acumulou um ganho de 5,5%. Com isso, o segmento de turismo se encontra 1,9% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 5,2% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Mensal de Serviços.
Na comparação com fevereiro de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 14,8%, 23ª taxa positiva seguida, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de locação de automóveis; hotéis; restaurantes; transporte aéreo; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; e agências de viagens.
Todas as 12 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (12,5%), seguido por Minas Gerais (25,2%), Rio de Janeiro (12,4%), Bahia (20,2%), Paraná (23,0%) e Santa Catarina (23,9%). No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas subiu 13,8% frente a igual período de 2022, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita nos ramos de locação de automóveis; restaurantes; hotéis; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e serviços de bufê. Os doze locais investigados registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (14,6%), seguido por Minas Gerais (25,0%), Rio de Janeiro (9,6%), Bahia (16,9%), Paraná (18,0%) e Santa Catarina (20,1%).
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Em fevereiro de 2023, o volume de transporte de passageiros no Brasil registrou expansão de 2,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após ter recuado 3,4% em janeiro último. Dessa forma, o segmento se encontra, nesse mês de referência, 5,0% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 18,6% abaixo de fevereiro de 2014, ponto mais alto da série histórica.
Por sua vez, o volume do transporte de cargas subiu 2,0% em fevereiro de 2023, recuperando boa parte da perda de 2,3% verificada no primeiro mês deste ano. Dessa forma, o segmento se situa 1,3% abaixo do ponto mais alto de sua série, alcançado em agosto de 2022. Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 32,2% acima de fevereiro de 2020.
Na comparação com fevereiro de 2022, o transporte de passageiros teve a 23ª taxa positiva seguida (10,7%) e o transporte de cargas cresceu 9,2%, sua 30ª alta consecutiva. No acumulado do ano, o transporte de passageiros cresceu 9,0% frente a igual período de 2022, enquanto o de cargas avançou 9,8% no mesmo período.