O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou uma alta de subiu 1,0 ponto em abril, chegando a 95,4 pontos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 26, pela Fundação Getulio Vargas. Nas aberturas de abril, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto, para 94,3 pontos, nível próximo ao observado em abril do ano passado (94,4 pontos). O indicador da situação atual dos negócios aumentou 0,5 ponto, para 92,7, e o indicador de volume de carteira de contratos avançou 0,7 ponto, para 95,9 pontos, após cinco quedas consecutivas.
“A confiança das empresas da construção avançou influenciada tanto pela percepção em relação à situação corrente, quanto pelas expectativas, mas ainda sem recuperar o patamar de outubro do ano passado”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.
A coordenadora destaca a melhora das expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias, com ênfase para o mercado imobiliário, que segundo ela tem mostrado grande resiliência e sustentado o aumento nas vendas de imóveis novos, a despeito da piora nas condições de crédito.
O Índice de Expectativas (IE-CST) também teve alta, de 1,4 ponto, atingindo 96,7 pontos nesta leitura, o maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos), puxado pela melhora do indicador de tendência dos negócios, que avançou 3,0 pontos, para 95,3 pontos. Em contrapartida, o indicador de demanda prevista variou negativamente 0,2 ponto, para 98,1 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 1,9 ponto porcentual, para 79,8%, o maior desde agosto de 2014 (80,4%). Nas aberturas, a Mão de Obra avançou 2,1 pontos percentuais, para 81,0%, enquanto Máquinas e Equipamentos avançou 2,3 pontos percentuais, a 75,9%.