Subiu para 14 o número de mortes em razão da dengue, em 2023, no Rio Grande do Sul. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), os óbitos mais rece4ntes foram de duas mulheres: uma residente em Nova Alvorada, de 85 anos, com comorbidades, e outra residente em Encantado, de 33, sem comorbidades. As duas mortes ocorreram em 15 de abril. Também faleceu um homem residente em Ibirubá, de 77 anos, com comorbidades, em 16 de abril.
Desde janeiro, o Rio Grande do Sul já registrou 8.997 casos confirmados da doença, dos quais 8.265 autóctones, quando o contágio acontece sem que o paciente viaje para outras regiões do país. Com um óbito e 1.457 confirmações de dengue, Encantado, no Vale do Taquari, lidera o ranking da doença, seguido de Ijuí, com 1.187 casos e três mortes. A capital Porto Alegre vem em terceiro, com 905 infectados em 2023, mas sem óbitos até o momento.
No ano passado, o CEVS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 óbitos causados pela doença.
A Secretaria da Saúde orienta que, diante dos primeiros sintomas de dengue, é importante buscar atendimento médico nas Unidades de Saúde da Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.
Principais sintomas
* febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias
* dor atrás dos olhos
* dor de cabeça
* dor no corpo
* dor nas articulações
* mal-estar geral
* náusea
* vômito
* diarreia
* manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira