Em fevereiro de 2023, o volume de vendas no comércio varejista brasileiro variou -0,1% frente a janeiro. A média móvel trimestral foi de 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro. Frente a fevereiro de 2022, o comércio varejista cresceu 1,0%, acumulando alta de 1,3% nos últimos doze meses e de 1,8% no ano. Os dados foram divulgados neste terça-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Rio Grande do Sul o volume de vendas chegou a uma queda de 0,4% para uma receita nominal, também no mesmo período, de queda de 0,7%. Na comparação com fevereiro de 2022, o desempenho é de crescimento de 8% no volume de vendas e de 15,1% na receita. Já no varejo ampliado, que inclui o varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o resultado gaúcho é de 1,9% de alta sobre janeiro e de 7,7% sobre fevereiro de 2022.
No cenário nacional, o comércio varejista ampliado subiu 1,7% frente ao mês imediatamente anterior. Com isso, a média móvel trimestral foi de 0,9% no trimestre encerrado em fevereiro de 2023. Na comparação com fevereiro de 2022, o varejo ampliado variou -0,2%, acumulando -0,5% nos últimos doze meses. Em fevereiro, seis das oito atividades do comércio varejista tiveram taxas negativas: Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-10,4%), Tecidos, vestuário e calçados (-6,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,0%), Móveis e eletrodomésticos (-1,7%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).
Os dois grupamentos com crescimento foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (4,7%). Já as duas atividades adicionais do varejo ampliado tiveram trajetórias opostas: Veículos e motos, partes e peças (1,4%) e Material de construção (-2,0%).
AVANÇO
Ante fevereiro de 2022, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,0%, mesmo com queda em seis das oito atividades: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-9,5%), Tecidos, vestuário e calçados (-9,2%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-4,5%), Móveis e eletrodomésticos (-1,9%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,7%).
Já os únicos setores em alta frente a fevereiro de 2022 foram Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%) e Combustíveis e lubrificantes (19,7%). No comércio varejista ampliado, as três atividades adicionais registraram queda: Veículos e motos, partes e peças (-1,5%), Material de construção (-5,9%), e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,5%).