O sucesso das transações feitas pelos brasileiros com o Pix colocou o Brasil no segundo país do mundo que mais utilizou meios de pagamentos instantâneos em 2022, perdendo apenas para a Índia. Os dados são da pesquisa Prime Time for Real-Time Report, divulgado pelo Banco Central. Foram 89,5 bilhões de transações na Índia, contra 29,2 bilhões feitas no Brasil – o que corresponde a 15% do total mundial.
O Pix bateu o recorde mensal de transações em março, ultrapassando a marca de 3 bilhões de operações. Segundo o Banco Central, foram 3,003 bilhões de transações no terceiro mês deste ano. O recorde anterior era de dezembro de 2022, de 2,873 bilhões de operações.
Segundo a pesquisa, houve um salto de 228,9% no uso dos serviços de pagamento instantâneo no Brasil entre 2022 e 2021, um crescimento maior do que na líder Índia (76,8%). Os pagamentos instantâneos foram responsáveis por 195 bilhões de transações em 2022, 63,2% a mais do que um ano antes, segundo o Prime Time for Real-Time Report. A previsão é de que, em 2027, esse número chegue a 511,7 bilhões e poderia representar 27,8% de todos os pagamentos eletrônicos no mundo.
De acordo com o Prime Time for Real-Time Report, a média de transações mensais do Pix por pessoa de 15 anos ou mais vai subir para 51,8 em 2027, deixando o Brasil na segunda posição nesse tipo de comparação – atrás apenas do Bahrein, cuja estimativa é que esse índice fique em 83,3 em quatro anos. O sistema prevê, ainda para este ano, ampliações como o Pix automático, que viabilizará pagamentos recorrentes de forma mais eficiente, além de a ampliação da capacidade de processamento e aperfeiçoamentos contínuos de segurança.