Quase metade dos consumidores gaúchos vão comprar presente para o Dia das Mães, diz Fecomércio-RS

Gasto médio projetado é de R$ 245,53.

Crédito: Freepick

Os gaúchos vão as compras no Dia das Mães. Um total estimado de 46,6% dos consumidores apontou que comprará presentes para a data, conforme a Pesquisa de Dia das Mães da Fecomércio-RS. Entre os entrevistados, 30,4% apontaram que o momento atual reduziu a pretensão de gastos para a data, enquanto para 26,8% a situação provocou aumento na pretensão de gastar. Para 42,9% dos entrevistados, o momento econômico atual não alterou a intenção de gastos. O gasto médio projetado para quem pretende comprar ou já compraram presentes para a data no Rio Grande do Sul é de R$ 245,53. A mediana do gasto foi de R$ 150,00 em 2022.

“No entanto, entre os que tiveram a pretensão de gastos afetada, o motivo mais apontado (45,5%) foi a inflação. É importante destacar aqui que a inflação é justificativa tanto para gastos menores (em virtude de orçamentos mais apertados) quanto para gastos maiores derivados de um desembolso maior para a compra de presentes”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. 

Entre os que disseram que não comprariam, a justificativa mais frequente foi o fato de “não ter mãe”, apontado por 36,7% dos entrevistados que não dariam presentes na data; esse motivo somado a “morar longe da mãe” (9,1%) e “não ter relação com a mãe” (3,2%) constituem 49,0% das situações em que não se dará presente. Os motivos mais citados depois de não ter mãe são de ordem econômica: não ter dinheiro (14,5%) e estar desempregado (14,3%).

RENDA

Na pesquisa de 2023, os entrevistados foram questionados quanto ao seu nível atual de renda comparado ao período pré-pandemia. Entre os que disseram que irão comprar presente de Dia das Mães, 43,7% apontaram que apresentam atualmente renda menor ou muito menor do que no período pré-pandemia.

A pesquisa também apurou que 85,5% dos entrevistados darão presentes de forma individual e 13,8% vão dividir com alguém. O número médio de itens adquiridos por pessoa (considerando presente individual e presentes dados em grupo) deverá ser de 1,14 unidade.  Considerando o volume total de gastos e de presentes a serem adquiridos neste Dia das Mães, de forma individual ou compartilhada, estima-se que o valor médio por presente comprado deverá ser de R$ 183,87.

Quando o presente é compartilhado entre mais de um comprador, esse valor diminui para R$ 173,47, enquanto os presentes individuais deverão custar, em média R$ 185,42. A intenção de gastos médios é superior entre os homens (R$ 341,34) do que entre as mulheres (R$ 166,51).  Entre os entrevistados, as compras para data deverão se concentrar em até uma semana de antecedência do dia das mães. 

Nesta edição foram ouvidas 826 pessoas entre os dias 8 e 16 de março em pontos de fluxo, consumidores na principal cidade de cada Macrorregião do Estado: Santa Maria, Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas.

PRESENTES

Os tradicionais itens de vestuário e perfumes/cosméticos devem ser os presentes adquiridos por 37,4% e 23,9% das pessoas que pretendem comprar mimos neste Dia das Mães, respectivamente. Flores e Calçados aparecem na sequência, o primeiro com 10,4% de participação e o segundo com 8,8%.

A pesquisa também aponta que o preço é o quesito mais apontado pelos consumidores (52,2%) como determinante no momento de decidir onde comprarão o presente. Em segundo lugar aparece qualidade (15,1%); promoções (11,4%), atendimento (11,2%) e preferência da pessoa (10,9%) apareceram em sequência.
As lojas do centro das cidades foram indicadas por 59,0% dos respondentes para a aquisição de presentes para o Dia das Mães. Em seguida, aparecem os shoppings centers (19,5%), lojas de bairro (11,4%) e Internet (6,8%). Quanto a forma de pagamento, o dinheiro foi a mais indicada (41,3%), seguido por cartão de débito (19,5%) e cartão de crédito parcelado (15,6%); 11,7% indicaram que a forma será cartão de crédito à vista e 11,4% pagarão com pix. Entre os entrevistados que indicaram compra a prazo, 69,4% pretendem parcelar em duas ou três vezes, e 30,6% pretendem parcelar em 4 ou mais vezes.