Os economistas do mercado financeiro elevaram estimativa de inflação deste ano de 5,98% para 6,01%. Foi a terceira alta seguida no indicador e a primeira acima dos 6% em 2023. A informação consta do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central, com informações e análises de mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se registrar uma variação entre 1,75% e 4,75%. Em 2022, a inflação medida pelo IPCA chegou a 5,79%. Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro subiu de 4,14% para 4,18% na semana passada, enquanto a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a expectativa do mercado financeiro é de um recuou de 0,91% para 0,90% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Para 2024, a previsão de crescimento caiu de 1,44% para 1,40%.
Quanto à taxa de juros, o mercado financeiro reduziu a expectativa de 12,75% para 12,50% ao ano para o fim de 2023. Hoje, a taxa Selic já está em 13,75% ao ano. Para o Dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 caiu de R$ 5,25 para R$ 5,24. Para o fim de 2024, reduz de R$ 5,27 para R$ 5,26. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção subiu US$ 55 bilhões para US$ 55,5 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo recuou em US$ 52,4 bilhões para US$ 52,3 bilhões.