Sem aquilo que chamam “nadadores-salvadores” para proteger a população banhista no feriado que se avizinha, Portugal optou por ‘importá-los’ do Brasil e Argentina. Vão receber mais de 70 euros por dia
Há falta de nadadores-salvadores nas praias portuguesas e, devido à escassez, para garantir a vigilância das praias no Algarve vai-se recorrer a profissionais brasileiros e argentinos.
A situação deve-se ao facto de a maioria dos nadadores-salvadores serem estudantes, e que só terminam as aulas a partir de junho. Por isso serão ‘importados’ para Portimão mais de 100 brasileiros e argentinos para fazerem vigilâncias nas praias da região.
Estes profissionais vão receber 70 euros por dia mais IVA, o que significa um salário bruto de mais de dois mil euros.
Mesmo com este reforço, os profissionais não chegarão a tempo a do próximo fim de semana prolongado, o que coincide com o feriado do 25 de abril, altura em que ainda as praias não terão vigilância.
A Autoridade Marítima, anuncia que enquanto os brasieliros e argentinos não chegam, fica restrita ao uso de viaturas todo-o-terreno e motos 4 a percorrer os areais, bem como o recurso a fuzileiros que tenham formação de nadador-salvador.