Setor de serviços do RS cresce 11,5% em janeiro na comparação com 2022, diz IBGE

No país, o volume de serviços teve queda de 8% comparado com janeiro do ano passado

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O volume de serviços no Brasil apresentou uma queda de 3,1% comparado com dezembro, mas já atinge 10,3% acima do nível pré-pandemia apesar de ficar 3,1% abaixo do ponto mais alto da série que foi em dezembro do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Serviços. No Rio Grande do Sul, o setor de serviços ficou no zero a zero comparado com dezembro, mas registra um forte crescimento de 11,5% comparado com janeiro do ano passado. No acumulado de 12 meses, o setor gaúcho tem um crescimento de 11,4%.

Comparado com janeiro do ano passado, o setor de serviços brasileiro avançou 6,1%, a 23ª taxa positiva consecutiva. O acumulado em 12 meses passou de 8,3% em dezembro de 2022 para 8,0% em janeiro de 2023, menor resultado desde setembro de 2021 (6,8%).

A retração de janeiro foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para os setores de transportes (-3,7%) e de outros serviços (-9,9%), com o primeiro eliminando o ganho de 3,2% observado nos dois últimos meses do ano passado; e o segundo devolvendo integralmente a expansão de 9,4% verificada em dezembro último. O outro recuo do mês veio dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,5%), após terem registrado expansão de 3,8% no período novembro-dezembro de 2022.

MÉDIA MÓVEL TRIMESTRAL

Em sentido oposto, informação e comunicação (1,0%) e serviços prestados às famílias (1,0%) exerceram as contribuições positivas do mês, com o primeiro setor recuperando parte da queda (-2,5%) verificada nos dois últimos meses de 2022; e o último assinalando o segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 3,5%.

média móvel trimestral foi de -0,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2023 frente ao mês anterior. Entre os setores, ainda na série com ajuste sazonal, três das cinco atividades recuaram frente ao nível do trimestre terminado em dezembro de 2022: outros serviços (-1,3%); informação e comunicação (-0,5%); e transportes (-0,2%). Houve altas em serviços prestados às famílias (1,0%); e profissionais, administrativos e complementares (0,8%). O resultado deste mês trouxe expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 63,9% dos 166 tipos de serviços investigados.

A única taxa negativa do mês foi de outros serviços (-0,1%), pressionados pela menor receita vinda das empresas que atuam nos ramos de atividades financeiras auxiliares; corretoras de títulos e valores mobiliários; e administração de bolsas e mercados de balcão organizados.

UNIDADES DA FEDERAÇÃO

Regionalmente, a maior parte (16) das 27 unidades da federação assinalou retração no volume de serviços em janeiro de 2023, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no resultado do Brasil (-3,1%). O impacto negativo mais intenso veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Rio de Janeiro (-5,5%), Minas Gerais (-2,6%) e Distrito Federal (-7,2%). A principal contribuição positiva do mês foi do Paraná (3,0%), seguido por Bahia (2,4%), Espírito Santo (3,9%) e Piauí (13,3%).

Frente a janeiro de 2022, o volume de serviços cresceu em 25 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva foi de São Paulo (4,3%), seguido por Rio de Janeiro (8,2%), Minas Gerais (10,9%), Paraná (12,1%) e Rio Grande do Sul (11,5%). Já Mato Grosso do Sul (-6,4%) e Acre (-2,0%) assinalaram os únicos resultados negativos do mês.