No primeiro dia de vacinação contra gripe a profissionais de saúde e indígenas, o movimento nas unidades de saúde de Porto Alegre foi moderado. Mesmo com tempo fechado e queda da temperatura, os usuários procuraram os postos nesta quinta-feira para tomar a dose do imunizante. No Centro de Saúde Modelo, no bairro Santana, uma pequena fila se formou na entrada. Apesar do fluxo constante de usuários, a equipe de agentes de saúde garantia agilidade e rapidez na vacinação.
A aposentada Vera Regina da Cunha, 68, decidiu passar pela manhã na unidade de saúde, onde toma vacina desde criança. “Tomei as quatro doses da vacina contra a Covid-19 e vim tomar hoje a da gripe. Vou esperar passar uns dias para tomar a bivalente. A coisa mais importante é tomar a vacina”, afirma. Na avaliação de Vera, muitas pessoas não demonstram preocupação em tomar o imunizante. Ela critica ainda o aumento das fake news sobre as vacinas.
“Hoje está complicado, porque os pais não se preocupam mais em vacinar as crianças. As fake news sobre a vacina estão colocando em risco principalmente as crianças”, alerta. O aposentado Danilo Marcelo Oliveira, 85, não escondia a felicidade após tomar a dose da vacina contra a gripe. Morador do bairro Glória, ele encarou o tempo fechado para ir até o posto de saúde. Todos os anos toma a vacina. A da Covid-19 tomei cinco doses, foram quatro mais a outra que saiu”, em referência à bivalete.
Conforme a prefeitura, profissionais de saúde e indígenas somam-se a idosos com 60 anos ou mais, que já recebem a dose da vacina influenza trivalente desde a última segunda-feira, quando teve início no País a campanha de imunização. A meta é atingir 90% de cada grupo até o fim da campanha, previsto para 31 de maio. Na Capital, esses grupos somam 717.025 pessoas.