Saúde pede que grupos prioritários que receberam AstraZeneca tomem vacina bivalente

Imunizante protege contra a cepa original do vírus causador da doença

Foto: Alina Souza/CP

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas que compõem o chamado público prioritário contra a Covid-19 e receberam doses da vacina da AstraZeneca reforcem a imunização com a vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a cepa original do vírus causador da doença e outras variantes.

A vacina da AstraZeneca deixou de ser produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em outubro de 2022 devido à baixa demanda pelo produto.

Fazem parte do grupo prioritário pessoas que correm risco de evoluir para casos graves da doença, como idosos a partir de 60 anos, pessoas que vivam e trabalhem em instituições de longa permanência, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, gestantes e puérperas e pessoas com deficiência, por exemplo.

“Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o reforço com a vacina bivalente para o público prioritário. Até o momento, mais de 8 milhões de doses já foram aplicadas”, disse a pasta, em nota.

De acordo com a Saúde, pessoas que não fazem parte desse grupo prioritário podem continuar o esquema de vacinação com vacinas monovalentes, disponíveis para o público a partir de 6 meses de idade. Segundo o ministério, elas são “igualmente seguras e eficazes para a população”.