O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde, confirmou, nesta terça-feira, a terceira morte no Rio Grande do Sul, desde janeiro, em razão da dengue – doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
A paciente, de 44 anos, residia em Gramado, na Serra, e possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular. A segunda morte, de um homem de 66 anos, havia sido registrada em Morro Reuter, no Vale do Caí, e o primeiro óbito envolveu uma mulher, de 49, residente em Bento Gonçalves, na Serra.
Mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, também é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde assim que os sintomas surgirem. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.674 casos confirmados de dengue, dos quais 4.262 autóctones, quando o contágio ocorre sem que o paciente viaje a outra cidade. Os municípios que mais tiveram casos confirmados foram, até o momento, Encantado, com 1.075, Ijuí, com 708, e Porto Alegre, com 314.
Em 2022, o RS registrou os maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados, com 66 óbitos atribuídos à dengue.
Principais sintomas de dengue
-febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos
-dor de cabeça,
-dor no corpo,
-dor nas articulações,
-mal-estar geral,
-náusea,
-vômito,
-diarreia,
-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Prevenção
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.