Bacias do RS terão monitoramento de agrotóxicos pela primeira vez

Fepam recebeu um total de R$ 1,6 mi em recursos para o monitoramento

Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

A partir de 18 de abril, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vai monitorar a presença de agrotóxicos nas bacias do rio Gravataí e do Alto Jacuí, pela primeira vez na história do Rio Grande do Sul. Após receber R$ 752 mil em recursos para monitorar o Gravtaí, a fundação assinou, nessa quarta-feira, um Termo de Cooperação para o repasse de mais R$ 852 mil do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) do Ministério Público Estadual (MPRS) para coletas e análises da água em oito estações de amostragem também na bacia hidrográfica do Alto Jacuí.

O presidente da Fepam, Renato Chagas, em nota divulgada pela fundação, disse que com recursos para o Alto Jacuí, vai ser possível fazer um monitoramento nunca antes realizado e traçar um perfil em termos de potencial de resíduos de agrotóxicos nas duas bacias. A equipe não só vai averiguar o nível de contaminação com os agroquímicos, como também identificar os trechos com maior concentração de resíduos.

O monitoramento nas duas bacias vai ser feito de forma semelhante. O que muda são os cultivos agrícolas presentes. Na bacia do Gravataí, os principais são o arroz e, mais recentemente, a soja. Já a do Jacuí é cercada por plantações de soja, trigo e milho.