Empresa pioneira na produção de ferramentas motorizadas, a STIHL vai produzir, até 2030, 50% dos seus produtos movidos por bateria. A decisão reforça a política ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) diante de sua preocupação com o meio ambiente e a emissão de gases de sua unidade de produção localizada no município de São Leopoldo. Entretanto, a empresa não ficará imune aos efeitos da crise na economia mundial.
Durante o almoço Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira, 5, presidente da companhia, Cláudio Guenther disse que em 2023 a empresa deve adotar a mesma estratégia usada durante a pandemia, concedendo férias coletivas aos funcionários. Para o executivo, a decisão é um reflexo como medida de enfrentamento diante da queda nas vendas. “A economia está estagnada, as vendas estão em queda não só no Brasil como as exportações. As crises vem e voltam, precisamos manter o capital humano”.
EXPORTAÇÕES
A empresa, que completa esse ano 50 anos no Brasil exporta para cerca de 70 países, conta com quase cinco mil pontos de vendas e 3,6 mil funcionários, tendo faturado R$ 3,23 bilhões em 2022. O dirigente atribui grande parte desse resultado à pandemia, pois diante da falta de profissionais, as pessoas decidiram comprar equipamentos e elas próprias cuidar de seus jardins. Dos cem produtos comercializados no Brasil, 26 são fabricados no País e 74 importados.
“Confiamos no Estado e no País. A prova disso é que a soma de investimentos entre os anos de 2020 a 2023 é de R$ 1,4 bilhão”, afirmou Guenther sem deixar de registrar sua preocupação com as incertezas da economia, com a alta dos juros e o recuo do crédito.
Para homenagear os 50 anos da STIHL no Brasil, o presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa entregou uma placa alusiva à data ao presidente da empresa, Cláudio Guenther. Também recebeu homenagem, pelos 30 anos, a Icatu Seguros. O presidente Rodrigo Sousa Costa entregou uma placa comemorativa ao vice-presidente Cesar Saut.