Policiais penais fazem vigília em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre

Mobilização também ocorre nos arredores da Assembleia Legislativa; sindicato cobra negociação com o governo para discutir reivindicações da categoria

Foto: SINDPPEN/RS / Divulgação

Os policiais penais começaram a vigília em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa, no Centro de Porto Alegre. A manifestação visa cobrar o governo do Estado em relação às demandas apresentadas pela categoria.

Segundo o Sindicato da Polícia Penal do Rio Grande do Sul (Sindppen/RS), antiga Amapergs Sindicato, o objetivo é ficar acampado na praça da Matriz em protesto contra a falta de diálogo e negociação com o Executivo. A categoria reivindica o chamamento de aprovados em concurso público e aumento de vagas nas classes, viabilizando as promoções (avanço na carreira dos servidores penitenciários), assim como recomposição das perdas inflacionárias, equiparação salarial com Polícia Civil e regulamentação da Polícia Penal.

“Sequer somos recebidos pelo governador. Deliberamos uma série de ações e mobilizações que vão repercutir por todo o interior do Estado”, assegurou o presidente da entidade de classe, Saulo Felipe Basso dos Santos.

Além da vigília, os policiais penais promoverão paralisações em algumas casas prisionais gaúchas em dias e horários a definir. As deliberações foram tomadas no último dia 28 de março, durante assembleia da categoria que reuniu mais de 500 servidores penitenciários em Porto Alegre.