Oposição – de esquerda e direita – protocola emendas para piso dos professores na AL

Deputados devem votar projeto nesta terça-feira

Foto: Ricardo Giusti/CP

Após semanas sem votações em plenário, a Assembleia Legislativa define, nesta terça-feira, o reajuste do magistério estadual. A sessão, que deve se estender ao longo da tarde, conta com as galerias lotadas de servidores. Além da emenda das bancadas do PT, PCdoB e PSol, que busca ampliar o índice para 14,95% e da extensão do benefício a funcionários não docentes de escola, outras duas foram protocoladas na abertura da sessão desta tarde na Casa. O plenário aprecia o projeto do governo, que promete 9,45% de aumento somente aos professores e aposentados com direito a paridade.

Partiram das bancadas do PL e do Republicanos essas duas alterações. Uma congela a parcela de irredutibilidade, um dos pontos mais polêmicos do debate, visto que, pelo texto do governo, os trabalhadores e, principalmente, aposentados com direito a essa parcela (formada de vantagens e avanços acumulados durante a carreira) terão benefício absorvido pelo reajuste. A outra emenda, conforme o líder da bancada do PL, Rodrigo Lorenzoni, busca estender os mesmos 9,45% aos aposentados sem paridade.

Para que as três alterações sejam discutidas e apreciadas é necessário, no entanto, que um possível requerimento de preferência, a ser apresentado pelo líder do governo, Frederico Antunes (PP), seja rejeitado. Com uma improvável união entre deputados das bancadas mais à esquerda e mais à direita, a tendência é que isso ocorra, fazendo com que deputados subam à tribuna e defendam as propostas de emenda ao projeto do Executivo.