As centrais sindicais entregaram ao Ministério do Trabalho, nesta segunda-feira, uma proposta de reajuste do salário mínimo com uma taxa fixa de 2,4% ao ano, acrescido das perdas inflacionárias e da variação do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o documento, a ideia é alcançar 60% do salário médio em dez anos, o equivalente a R$ 1.600.
De acordo com o grupo, o objetivo é retomar a política de valorização do salário mínimo, ao se estabelecer uma meta de crescimento. A proposta chegou dividida em duas, sendo a primeira para os próximos três anos e a outra, para longo prazo.
Dessa forma, os sindicatos pedem que o salário mínimo para o ano que vem seja calculado com base na inflação e na alta do PIB de dois anos atrás, somado a 2,4%, fazendo referência à média de crescimento econômico do Brasil.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que entendeu a importância da valorização do salário mínimo e que a proposta vai ser discutida nas próximas semanas.
Salário mínimo
Em fevereiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que o valor do salário mínimo vai ser de R$ 1.320 a partir de maio. “Vamos recuperar a regra em que o salário, além da reposição inflacionária, terá o crescimento do PIB, porque é a forma mais justa de distribuir o crescimento da economia”, disse o presidente em redes sociais, à época.
