O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) subiu 5,0 pontos na passagem de fevereiro para março, para 116,7 pontos. A informação divulgada nesta sexta-feira, 31, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e representa a maior variação desde setembro de 2021, quando o indicador saltou 11,8 pontos. Além disso, o registro de março é o maior nível desde julho do ano passado, quando o indicador registrou 120,8 pontos.
Para a entidade, a forte alta no IIE-Br em março foi puxada por incertezas domésticas e externas. “De origem interna, a intensificação do debate entre o governo e o Banco Central a respeito da taxa de juros e a manutenção das incertezas fiscais em torno da nova regra fiscal influenciaram o resultado. No lado externo, os ruídos de incerteza foram motivados pela crise bancária nos Estados Unidos e na Europa”, diz a nota da FGV..
O IIE-Br é formado pelo IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, que subiu 5,9 pontos em março, para 108,2 pontos. O outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza. Em março, o componente subiu 4,3 pontos em março ante fevereiro, para 117,1 pontos, contribuindo positivamente com 3,8 pontos na variação agregada do indicador.