A Polícia Civil investiga se o aluno de 13 anos que matou a professora Elisabeth Tenreiro e deixou quatro pessoas feridas recebeu a ajuda de dois colegas para realizar o ataque à Escola Estadual Thomázia Montoro, na zona Sul da capital paulista, nessa segunda-feira.
De acordo com o delegado Marcus Vinicius, do 34º Distrito Policial, a investigação teve acesso a um circuito de segurança que flagrou o adolescente infrator ao conversar com um colega momentos antes do ataque. Eles ainda entraram no banheiro e, um tempo depois, o estudante de 13 anos saiu com a máscara de caveira.
Para o delegado, o colega pode tê-lo auxiliado materialmente, fornecendo a faca ou a tesoura usados no ataque. Durante depoimento, nesta quarta, ele negou ter participação no crime.
Outro adolescente também é investigado pela polícia, por possivelmente ter induzido ou instigado o aluno infrator a cometer o atentado. Segundo Marcus Vinicius, eles eram amigos e estudavam na mesma sala.
O delegado também acredita que o ataque tenha sido premeditado e planejado, pois eram do conhecimento de todos as postagens realizadas nas redes sociais pelo infrator com fotos de armas de fogo e apologia à violência.
Em relação ao pedido de quebra do sigilo telefônico do jovem, o Ministério Público de São Paulo emitiu parecer favorável, nesta quarta-feira. Agora, a polícia aguarda a decisão do Tribunal de Justiça.