Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2023, que passou de 5,95% para 5,93%, e elevaram novamente a expectativa para 2024, subindo de 4,11% para 4,13% na semana passada. As informações constam do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central com a opinião de mais de 100 instituições financeiras na semana passada sobre as projeções para a economia.
Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. Já para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a expectativa do mercado financeiro avançou de 0,88% para 0,90% na última semana. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia. Já para 2024, a previsão de crescimento caiu de 1,47% para 1,40%.
O mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12,75% ao ano para o fim de 2023. Quanto ao dólar, a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2023 permaneceu em R$ 5,25, elevando para R$ 5,30 em 2024. Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção continuou em US$ 55 bilhões de superávit em 2023. Para 2024, a expectativa para o saldo positivo recuou de US$ 54,8 bilhões para US$ 52,4 bilhões.
