Embora a posse ocorra somente daqui dois meses, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) teve o nome do próximo presidente conhecido nesta quinta-feira. Isso porque o comando da entidade, que representa os municípios gaúchos, segue um rodízio entre os partidos com maior número de prefeitos eleitos no pleito mais recente. Com isso, a gestão 2023/24 cabe ao PDT.
Por maioria, os trabalhistas escolheram o prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, para comandar a entidade. Ele recebeu 57 votos, contra 52 do prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, e 23 do prefeito de Parobé, Diego Picucha, em uma eleição acirrada. Tiveram direito a voto os prefeitos e vices da sigla, em um total de 132.
Orsi e os demais postulantes ao cargo iniciaram campanhas similares às de deputado, percorrendo o Rio Grande do Sul em busca de apoio, ainda em novembro do ano passado.
Com 65 chefes de Executivo espalhados pelo RS, a sigla é terceira que mais elegeu prefeitos em 2020, depois do PP e do MDB, atual ocupante do cargo máximo da Famurs com o prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno. A troca de gestão ocorre em fim de maio.
O partido seguinte a ocupar a presidência da entidade vai ser o PTB, que elegeu 31 prefeitos em 2020. A sigla, no entanto, vive um momento de transição, aguardando a homologação da fusão com o Patriota, o que vai acarretar na criação de um partido novo – o Mais Brasil, que também pode se chamar Partido Renovação Democrática (PRD).
