CNI aponta recuo no desempenho da indústria da construção em fevereiro

A pesquisa mostra também uma queda na Utilização da Capacidade Operacional (UCO)

Crédito: Divulgação/FGV-Ibre

A indústria da construção apresentou queda no nível de atividade e emprego no mês de fevereiro, na comparação com o mês anterior. Os dados são da pesquisa Sondagem Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e, apesar do recuo, as quedas são menos intensas que o usual para anos anteriores.

O índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 46 pontos em fevereiro, abaixo dos 50 pontos, o que aponta para uma retração no nível de atividade na passagem de janeiro para fevereiro. Mesmo com a queda, o indicador de fevereiro deste ano é maior do que a média histórica para o mês.

O mesmo foi identificado com o índice de evolução do número de empregados, que ficou em 47,6 pontos em fevereiro de 2023. A queda é menor do que a usual para o período porque o índice de fevereiro de 2023 é muito superior à média histórica para o mês, de 44,9 pontos.

CONFIANÇA

A pesquisa mostra também uma queda na Utilização da Capacidade Operacional (UCO) entre janeiro e fevereiro, situando-se em 65%. Segundo a CNI, o percentual é o mesmo de 2022, que foi um ano positivo para o setor. No mês passado, o indicador também ficou acima da média histórica para o mês, de 61,9%.

Com relação ao Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção, a pesquisa mostra um recuo de 0,6 ponto em março, para 51,1 pontos, o que revela que os empresários da indústria da construção ainda seguem confiantes. O levantamento mediu também as expectativas dos empresários do setor, que continuam positivas em março e a intenção de investir voltou a crescer.

O índice que mede as expectativas ficou estável em março, segundo a CNI, e se mantém acima da linha divisória dos 50 pontos. O índice de intenção de investimento da indústria da construção teve alta de 0,6 ponto de fevereiro para março, situando-se em 45,3 pontos.