A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada (ou 38,5 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo tri de 2022. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme o documento, a massa de rendimento real habitual (R$ 275,1 bilhões) apresentou estabilidade ante o trimestre anterior e aumento de 11,9% na comparação anual. A população ocupada (98,6 milhões) registrou redução de 1,0% (menos 1 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e alta de 3,4% (mais 3,2 milhões) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,7%, caiu -0,7 ponto percentual no trimestre e subiu 1,3 ponto percentual no ano.
A população subutilizada (21,5 milhões de pessoas) caiu 5,2% frente ao trimestre anterior e 22,5% na comparação anual, enquanto a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões) caiu 12,6% (menos 754 mil pessoas) no trimestre e 24,4% (menos 1,7 milhão) no ano. A população desalentada (4 milhões de pessoas) caiu 5,3% ante o trimestre anterior (menos 220 mil pessoas) e 16,7% no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,5%) ficou estável no trimestre e recuou 0,7 ponto percentual no ano.
CARTEIRA ASSINADA
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, mantendo estabilidade no trimestre e crescendo 6,5% (mais 2,3 milhões de pessoas) na comparação anual. Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 5,9% (725 mil pessoas) no ano.
A Pnad Contínua trimestral revela que o número de trabalhadores por conta própria (25,3 milhões de pessoas) registrou estabilidade ante o trimestre anterior e na comparação anual. O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre anterior e cresceu 4,7% (mais 262 mil pessoas) no ano.
O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) caiu 4,1% (ou menos 179 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada (ou 38,5 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1% no trimestre anterior e 40,4% no mesmo tri de 2022.
A massa de rendimento real habitual (R$ 275,1 bilhões) apresentou estabilidade ante o trimestre anterior e aumento de 11,9% na comparação anual. Na comparação anual, houve aumento em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,7%, ou mais R$ 192), Indústria (7,1%, ou mais R$ 181), Construção (8,5%, ou mais R$ 177), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,9%, ou mais R$ 148), Transporte, armazenagem e correio (4,9%, ou mais R$ 125), Alojamento e alimentação (9,5% ou mais R$ 164), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (9,0%, ou mais R$ 338), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,9% ou mais R$ 187), Outros serviços (9,6% ou mais R$ 194) e Serviços domésticos (6,5%, ou mais R$ 66).