O mercado de seguros planeja ampliar seu alcance e dobrar a sua participação no Produto Interno Brasileiro (PIB), subindo de 6,5% para 10% de participação, crescendo em 20% o volume de consumidores atendidos e o volume de indenizações de 4,6% para 6,5% até 2030. Para isso, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) está lançando um plano de desenvolvimento do mercado de seguros, com 65 ações previstas.
Estas ações envolvem o desenvolvimento da imagem do seguro, dos canais de distribuição (tradicionais e digitais), o lançamento de novos produtos e modernização dos atuais, assim como uma regulação mais eficiente. Para Dyogo Oliveira, presidente da CNSeg, o setor que retornou à sociedade mais de R$ 200 bilhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios em 2022, tem sofrido com falta de reconhecimento e de percepção da sociedade, governantes e legisladores, considerando sua importância ao país e ao desenvolvimento econômico e social.
“Seguro é mais importante para quem tem menos renda do que tem mais. O plano de desenvolvimento vem com o objetivo de elevar a importância do seguro. É um setor que financia 25% da dívida pública brasileira, mas carece de direcionamento e ação conjunta”, disse.
Segundo Oliveira, o plano foi estruturado com foco principal no consumidor e tem como proposta contribuir para as políticas públicas do país. Além disso, deverá ser “permanentemente revisado”, podendo ter novas propostas e agentes do mercado incorporados ao longo do tempo.