O IPC-S encerrou a segunda leitura de março com uma alta de 0,61%, acumulando aumento de 3,90% nos últimos 12 meses. A informação foi divulgada neta informou nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). O indicador tem mostrado aceleração, após fechar a última leitura de fevereiro em +0,34% e a primeira leitura de março em +0,48%.
Na última apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Transportes cuja taxa de variação passou de 0,92%, na primeira leitura de março de 2023 para 1,66% na segunda quadrissemana de março de 2023. Nesta classe de despesa, foi destacado o comportamento do item gasolina, cujo preço variou 4,38%, ante 1,60% na edição anterior do IPC-S.
Também tiveram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,86% para 1,10%), Habitação (de ,69% para 0,84%) e Vestuário (de 0,25% para 0,28%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,38% para 2,61%), tarifa de eletricidade residencial de (-0,14% para 1,32%) e calçados infantis (de 0,38% para 2,03%).
Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (de 0,96% para 0,20%), Educação, Leitura e Recreação (de -1,05% para -1,32%), Comunicação (de 0,71% para 0,58%) e Alimentação (de 0,21% para 0,20%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os destaques foram: serviços bancários (de 1,49% para 0,00%), passagem aérea (de -5,50% para -7,22%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,64% para 0,22%) e frutas (de 1,53% para 0,80%).
