IGP-10 acumula alta de 1,12%`em 12 meses, diz FGV

Indicador chegou a uma alta de 0,05% em março

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) teve alta de 0,05% agora em março, comparado com elevação de 0,02% em fevereiro. A informação foi divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 16. Com esse resultado, o índice acumula alta de 0,12% no ano e de 1,12% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia subido 1,18% no mês e acumulava elevação de 14,63% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,07% em março. No mês anterior, o indicador havia registrado taxa de -0,14%. Os preços dos Bens Finais variaram de 0,20% em fevereiro para 0,31% em março. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,04% para 5,68%. O índice relativo a Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,35% em março. No mês anterior, a taxa foi de 0,04%.

Já a taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,65% em fevereiro para -1,25% em março. A principal contribuição para intensificar a queda do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,23% para -4,83%. O índice de Bens Intermediários, obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,53% em março, repetindo a taxa do mês anterior. O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,10% em fevereiro para 0,88% em março.

IPC

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,47% em março, ante +0,55% em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (1,51% para -1,04%), Despesas Diversas (1,77% para 0,18%), Alimentação (0,23% para 0,00%) e Comunicação (0,99% para 0,52%).

As principais contribuições para este movimento partiram dos itens: cursos formais (4,77% para 0,00%), serviços bancários (2,76% para 0,00%), frutas (2,96% para 0,55%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (2,57% para 0,19%). Em contrapartida, os grupos Transportes (0,52% para 1,24%), Habitação (0,32% para 0,81%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,87%) e Vestuário (-0,30% para 0,25%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: gasolina (-0,15% para 2,89%), aluguel residencial (-0,55% para 3,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,13% para 1,66%) e roupas (-0,47% para 0,21%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,12% em março. No mês anterior a taxa foi de 0,33%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (0,01% para -0,05%), Serviços (0,82% para 0,89%) e Mão de Obra (0,52% para 0,14%).