Produção de motos cresce 13,4% em fevereiro, diz Abraciclo

Entretanto, dados da entidade aponta que na comparação com janeiro houve queda de 1,2%.

Foto: Arquivo

A produção de motos no Brasil apresentou um crescimento de 13,4% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 13, pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas Ciclomotores Motonetas Bicicletas Similares (Abraciclo), apontando que 121,4 mil motocicletas saíram das linhas de montagem no mês passado. Entretanto, na comparação com janeiro, houve queda de 1,2%.

No acumulado do ano, foram produzidas 244,3 mil unidades, alta de 28,1% na comparação com o primeiro bimestre de 2022, sendo o melhor bimestre nos últimos dez anos. “O segmento iniciou o ano acelerando a produção. Com a tendência de altas nos próximos meses, vamos em busca do equilíbrio entre oferta e demanda”, afirmou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, em nota. A entidade tem previsão de produção total em 2023 de 1,55 milhão de motos, alta de 9,7% sobre o ano passado.

LICENCIAMENTOS

Em fevereiro, conforme dados da Abraciclo, foram licenciadas 100,6 mil motocicletas, um aumento de 34,2% quando comparado com o mesmo mês de 2022, com queda de 9% sobre janeiro. Quando analisada a média diária de vendas, fevereiro apresentou 5.590 unidades por dia, alta de 11,2% sobre janeiro e de 49,1% na comparação anual, mesmo com fevereiro de 2022 tendo 20 dias úteis.

Os modelos de baixa cilindrada (até 160 cc) representaram 82,5% dos licenciamentos em fevereiro. A média cilindrada (entre 160 cc e 500 cc) ficou com 14,5% do mercado, enquanto a alta cilindrada (acima das 500 cc) somou 3%.

Já as vendas para fora do país em fevereiro caíram de forma geral, tendo sido exportadas 3.198 unidades, queda de 3,5% na comparação anual e de 25% em relação a janeiro. No acumulado do ano foram 7.463 motos exportadas, aumento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2022. Para este ano, a previsão é exportar 59 mil motocicletas, expansão de 6,6% sobre o ano passado. No acumulado do ano, a Colômbia aparece como principal mercado, com 25,6% do total embarcado. Seguida da Argentina (25%) e Estados Unidos (12%).