O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu 0,84% em fevereiro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em janeiro, o indicador chegou a um avanço de 0,53%. Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 5,60% no acumulado de 12 meses. No acumulado do ano, o indicador soma alta de 1,37% nos preços.
Em fevereiro de 2022, a variação havia sido de 1,01%. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o IPCA chegou a 0,75%, vindo de 0,23% em janeiro, e acumulando 0,98% no ano e 4,74% nos 12 meses. No mês passado, oito dos nove grupos de preços registraram alta. A exceção foi vestuário (-0,24%), que também teve queda em janeiro (-0,27%). No desempenho oposto, o grande peso para o resultado do IPCA de fevereiro foi o grupo de Educação, que teve alta de mais de 6% no mês.
IMPACTO
O maior impacto (0,35 ponto percentual) e a maior variação (6,28%) no índice do mês vieram de Educação. Na sequência, vieram Saúde e cuidados pessoais (1,26%) e Habitação (0,82%), que aceleraram em relação a janeiro, contribuindo com 0,16 ponto percentual e 0,13 ponto percentual, respectivamente. Já Transportes (0,37%) e Alimentação e bebidas (0,16%) tiveram variações inferiores às do mês anterior. Os demais grupos ficaram entre o 0,11% de Artigos de residência e o 0,98% de Comunicação.
A alta de 6,28% em Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. Os cursos regulares subiram 7,58%, puxados por ensino médio (10,28%), ensino fundamental (10,06%), pré-escola (9,58%) e creche (7,20%). O subitem ensino fundamental teve o maior impacto individual no índice do mês (0,15 ponto percentual). Destacam-se ainda as altas do ensino superior (5,22%), cursos técnicos (4,11%) e pós-graduação (3,44%).
