O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil apresentou um avanço de 0,8 ponto em fevereiro, a 74,7 pontos, compensando queda que havia sido registrada em janeiro, justamente de 0,8 ponto. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 7, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e antecipam os rumos do mercado de trabalho no Brasil.
“As expectativas de desaceleração econômica do ano têm impactado o ímpeto de contratação de pessoal ocupado das empresas, impedindo que o IAEmp volte a ganhar fôlego em 2023”, explicou Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE. “A inversão para uma trajetória positiva e sustentável nos próximos meses dependerá da melhora do quadro macroeconômico e da evolução positivas das atividades setoriais”.
Em fevereiro, 3 dos 7 componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado do IAEmp. O indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria contribuiu com 0,8 ponto, e os indicadores de Emprego Previsto e Tendência dos Negócios de Serviços contribuíram igualmente com 0,4 ponto. Por outro lado, o indicador de Tendência dos Negócios da Indústria e indicador Emprego Local Futuro do Consumidor foram os componentes que contribuíram negativamente, com 0,7 e 0,1 ponto.