Brasil supera 1 milhão de vacinados com a dose bivalente contra a Covid

Imunizante da Pfizer começou a ser aplicado no Brasil na última segunda-feira e se destina a grupos de risco

Foto: Myke Sena/MS

Em menos de uma semana de vacinação com o imunizante bivalente da Pfizer, o Brasil já supera 1 milhão de doses aplicadas, aponta o vacinômetro do DataSUS.

Mais precisamente 1.187.592 de brasileiros se vacinaram com a dose de reforço, que protege contra a cepa original do SARS-CoV-2 e variantes, incluindo a Ômicron. São Paulo é o estado que mais aplicou o imunizante bivalente, somando 262.371 doses. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 131.223; a Bahia, com 76.103, e o Rio Grande do Sul, com 58.889.

Em outra ponta, Roraima (5.051), Amapá (6.075) e Acre (6.770) foram os locais com os menores quantitativos de doses aplicadas até o momento.

“Nós temos ainda casos de Covid, e as populações vulneráveis ainda têm um risco maior mesmo que vacinadas e, com o passar do tempo, essa proteção vai se perdendo. Hoje nós recomendamos fortemente que a vacinação seja feita”, disse o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, em entrevista ao R7.

Vale ressaltar que o reforço bivalente é destinado somente aos grupos de risco da Covid-19:

– Pessoas com mais de 60 anos;

– Gestantes e puérperas;

– Pacientes imunocomprometidos;

– Pessoas com deficiência;

– Indivíduos vivendo em instituições de longa permanência;

– Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;

– Trabalhadores da saúde.

“Não há indicação para uma [quarta] dose de reforço, monovalente ou bivalente, para a população em geral, apenas imunossuprimidos”, orientou a secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, por meio do Instagram.

Em comunicado, a pasta informa que foram distribuídos “mais de 19 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 a todos os estados e ao Distrito Federal para iniciar a primeira etapa do Movimento Nacional pela Vacinação”. “A complementação com a dose de reforço com as vacinas bivalentes confere maior segurança para os grupos específicos de maior vulnerabilidade, com riscos para complicações da doença e óbito”, completa o Ministério.