Inflação da porta de fábrica no Brasil sobe 0,29% em janeiro, diz IBGE

No acumulado do ano, indicador chegou a 2,24%

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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação “na porta da fábrica”, subiu 0,29% em janeiro. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e aponta que no acumulado em 12 meses chegou a 2,24%. Em dezembro, o índice mensal havia mostrado queda de 1,26. Já em janeiro, 14 das 24 atividades investigadas pelo IBGE apresentaram variações positivas de preços sobre dezembro de 2022. Em comparação, 11 atividades tinham apresentado maiores preços médios em dezembro em relação ao mês anterior.

As quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (+9,62%), bebidas (+5,30%), papel e celulose (-3,37%), e calçados e produtos de couro (-2,25%). As quatro maiores variações de preços na comparação de janeiro com o mesmo mês do ano anterior foram perfumaria, sabões e produtos de limpeza (16,66%), bebidas (16,54%), impressão (16,07%), e fabricação de máquinas e equipamentos (13,64%). No acumulado em 12 meses, os setores de maior influência no resultado agregado foram alimentos (1,34 ponto porcentual), outros produtos químicos (-1,32 ponto porcentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,79 ponto porcentual) e metalurgia (-0,74 ponto porcentual).

COMBUSTÍVEIS

Na passagem de dezembro de 2022 para janeiro de 2023, os preços de refino de petróleo e biocombustíveis variaram, em média, -1,50%, resultado negativo como o de dezembro (-5,48%), mas de menor intensidade. A variação em 12 meses ficou em 6,99%, menor resultado desde janeiro de 2021 (-1,22%). O destaque ao setor se deve ao fato de ter sido, em termos de influência, a segunda maior na comparação com o mês anterior (-0,18 ponto porcentual, em 0,29%) e a terceira maior no acumulado em 12 meses (0,79 ponto porcentual, em 2,24%).