Soldados do 26º Batalhão de Polícia Militar confirmaram à Rádio Guaíba, nesta quarta-feira, a prisão de dois PMs suspeitos de terem ateado fogo ao corpo de Juliano Maximiliano Fialho, de 37 anos, após uma abordagem na Vila Anair, em Cachoeirinha, na região Metropolitana. De acordo com a corporação, ambos ficarão detidos preventivamente no Batalhão de Policia de Guarda, na rua Capitão André Lago Paris, bairro Partenon, na zona Leste da capital. Um deles se entregou, nessa segunda-feira. O outro já havia sido capturado na semana passada.
O crime ocorreu em 3 de fevereiro quando, segundo a investigação, quatro policiais chegaram ao local. Os dois PMs presos entraram na casa da vítima. Momentos após a chegada da dupla, testemunhas viram o homem saindo da residência e pedindo por socorro, com chamas espalhadas pelo corpo.
Socorrido, Juliano precisou ser internado, em estado grave, no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, morrendo uma semana depois, em 10 de fevereiro.
Segundo o delegado André Anicet, que investiga o caso, a vítima não tinha passagens pelo sistema prisional. Os motivos do crime, segundo ele, seguem sob investigação.
