O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira que sejam reativados os perfis em redes sociais do Partido da Causa Operária (PCO). As páginas permaneciam bloqueadas, desde junho do ano passado, em razão de uma série de ataques ao STF e ao próprio Moraes. A legenda, de extrema esquerda, vai ter de cumprir regras, apesar da liberação.
Moraes estabelece que o PCO evite qualquer “publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news) objeto da presente decisão”, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
Em 2022, Moraes inseriu o PCO no inquérito das fake news após a legenda pedir a “dissolução” do STF. Antes de ter as redes sociais bloqueadas, o partido usou as páginas na internet para, entre outras ofensas, chamar o ministro de “skinhead de toga”, que demonstra “sanha por ditadura” e prepara “um novo golpe nas eleições”.
À época das decisões contra o partido, o ministro afirmou que as declarações eram graves e que o PCO havia passado a usar dinheiro público para “impulsionar a propagação das declarações”.
