O Consumo nos Lares Brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o mês de janeiro com uma alta de 1,07%, comparado com o mesmo mês de 2022, e queda de 14,81% em relação a dezembro do ano passado. Ainda assim, segundo a entidade, a queda foi menor do que o registrado na mesma base de comparação em 2022 (-21,22) e 2021 (-18,45%). Para o ano, espera-se crescimento de 2,5% para o setor.
“Tivemos consumo positivo em janeiro mesmo com todos os acontecimentos”, disse o vice-presidente institucional da Abras, Marcio Milan. A cesta Abrasmercado (que reúne 35 itens de largo consumo), acumula alta de 6,39% em 12 meses até janeiro e soma R$ 754,98, sendo que houve a variação mensal de 0,08% nos preços. Na cesta de alimentos básicos (que monitora 12 produtos) a variação frente a dezembro de 2022 foi de 0,25%, somando R$ 318,35 em janeiro.
O dirigente reafirmou que os fatores negativos que podem afetar a previsão de crescimento estão os reflexos da extensão da guerra na Ucrânia e altas da inflação. No entanto, acredita, não há fatores que possam impedir o setor supermercadista alcançar alta de 2,5% em 2023, sobre uma alta de 4% em 2022.