No terceiro dia de trabalho de limpeza do rio Gravataí, em Cachoeirinha, funcionários de uma empresa contratada pela prefeitura iniciaram a retirada do material recolhido na sexta e no sábado – no domingo o trabalho foi interrompido. Uma retroescavadeira foi utilizada para a remoção das macrófitas aquáticas, que são plantas que vivem em brejos. Conforme a prefeitura, a presença das plantas impede a navegação dos equipamentos até o ponto crítico do rio e o deslocamento do lixo acumulado às margens.
O descarte dos primeiros trechos das macrófitas contaminadas ocorreu na rampa de acesso da praça de Ecoturismo Leonel de Moura Brizola. Em função das árvores que tombaram no leito do rio, a navegação no local ainda é reduzida. Funcionários da empresa contrata para limpar o rio utilizaram uma lancha para avaliar o cenário. Por conta da dificuldade para acessar os locais mais críticos, em vários pontos do rio é possível perceber o acúmulo de lixo, principalmente às margens.
Para garantir a remoção do lixo, a prefeitura firmou um contrato emergencial e uma rubrica específica no Orçamento. A Firma de Mergulho Engenharia (FDM), do bairro Arquipélago, em Porto Alegre, que já fez trabalhos similares em Canoas e Porto Alegre, ofereceu o menor valor, de R$ 1,3 milhão.