Pesquisa aponta que maioria dos brasileiros diz que ano só inicia depois do Carnaval

Levantamento mostra que brasileiros pretendem gastar menos na folia deste ano

Foto: Ricardo Giusti/PMPA

O impacto do Carnaval é percebido em diferentes áreas da economia: no turismo, no setor de eventos e de entretenimento, no de alimentação, entre outros. Entretanto, a maioria dos brasileiros (53%) concordam com um velho ditado: o ano no Brasil só começa depois do Carnaval.  Dados do levantamento realizado pelo Opinion Box em janeiro deste ano, referente ao Carnaval 2023, apontam que 44% dos entrevistados gostam quando marcas e empresas criam produtos temáticos para o Carnaval.

Os brasileiros pretendem gastar menos na folia deste ano. Segundo o levantamento, 21% dos entrevistados querem desembolsar entre R$ 300 e R$ 500 nos dias de folia, 19% entre R$ 501 e R$ 1.000 e apenas 8% irão gastar entre R$ 2.000 e R$ 5.000. O relatório apresenta também como e onde pretendem gastar suas economias. Um total de 66% dos entrevistados vai gastar com bebidas e 61% com comidas em geral. Já 33% pretendem destinar o dinheiro para pagamento de transportes via aplicativos. Apenas 25% dos entrevistados vão gastar com camarotes e festas fechadas e 20% com blocos e abadás.

“A folia vai mexer no bolso de quem se jogar na festa, isso porque estamos em um cenário de inflação. Curtir com consciência financeira, economizando, reduz o risco de dores de cabeça depois da Quarta-feira de Cinzas”, afirma Bruna Allemann, educadora financeira da Acordo Certo, fintech especializada em renegociação de dívidas.

Para 43% dos entrevistados o carnaval de rua não é seguro para ir com a família e preferem curtir os dias de folia em locais fechados. Foram entrevistadas 2143 pessoas, a pesquisa pode conter margem de erros de até 2,1 pontos percentuais, 48% dos entrevistados são do sexo masculino e 52% sexo feminino, 45% dos entrevistados são da região Sudeste, 26% Nordeste, 14% Sul, 8% Centro Oeste e 7% Norte. Em relação à faixa etária, 44% possuem idade entre 30 a 49 anos, 31% entre 16 a 29 anos e 25% 50 anos ou mais. gastos no