Um contingente de 40 mil famílias, somente em Porto Alegre, precisa atualizar o Cadastro Único, a fim de obter acesso a programas sociais como Auxílio Brasil, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Tarifa Social de Energia Elétrica. Desse total, 1,9 mil devem realizar o recadastro ainda em fevereiro, de acordo com dados da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), que reforçou o alerta nesta semana. Já para novos inscritos, é necessário aguardar liberação. A atualização do CadÚnico é obrigatória a cada dois anos, ou sempre que houver mudanças na família.
Ao todo, há 11 postos descentralizados na capital realizando o serviço. Também é possível agendar pela Internet o atendimento, mas somente para a sede da Fasc, na avenida Ipiranga, 310, bairro Praia de Belas, e a do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), na avenida Princesa Isabel, 1115, na Azenha. Entre os pontos de maior fluxo, está a sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), na avenida 1105, no bairro Farroupilha, onde uma média de 200 pessoas passa pelo local diariamente em busca de recadastramento.
A Fasc registra em torno de 80 atendimentos diários, dez por entrevistador e turno. O pré-cadastro do CadÚnico pode ser feito pelo aplicativo móvel, mas para a confirmação das informações, é preciso se dirigir pessoalmente a um dos postos de atendimento. No ano passado, beneficiários do Cadastro Único tiveram os prazos prorrogados pelo governo federal junto aos municípios, devido aos impactos da pandemia da Covid-19, o que não ocorre mais neste ano. Por isso, é preciso atenção para o recadastro.
“A partir de benefícios eventuais, o cidadão sente-se estimulado a buscar a superação de situações de vulnerabilidades”, observa o vice-presidente da Fasc, Cristiano Roratto. Por ora, o movimento é considerado fraco na maioria dos locais, ainda que o número de pessoas que precisa atualizar as informações seja alto.
