O Brasil encerrou 2022 com um saldo positivo de 2,038 milhões de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta terça-feira, 31, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Entretanto, em dezembro, mês com elevado volume de desligamentos de trabalhadores contratados temporariamente para as festas de fim de ano, foram fechados 431.011.
O resultado do ano passado é reflexo de 22,6 milhões de admissões, 8,1% acima do observado no ano anterior, e 20,6 milhões de desligamentos, alta de 13,4%. Em 2021 haviam sido abertos 2,777 milhões de postos em termos líquidos. O desempenho de dezembro reflete 1.382.923 admissões contra 1.813.934 desligamentos. O estoque de empregos formais do Brasil subiu 5,01% no ano passado em relação a 2021, a 42,7 milhões de trabalhadores. Em dezembro de 2021, o patamar estava em 40,7 milhões.
Todos as atividades econômicas tiveram saldo positivo no ano passado. O destaque ficou com o setor de serviços, que abriu 1,177 milhão de vagas, seguido pelo comércio (+350 mil), indústria (+252 mil), construção (+194 mil) e agropecuária (+65 mil). No recorte regional, foram criados 979 mil empregos no Sudeste e 385 mil no Nordeste, além de 309 mil postos no Sul, 232 mil no Centro-Oeste e 119 mil na região Norte.
Com relação aos níveis de salário, os valores médios de contratação tiveram alta no ano, passando de R$ 1.897,30 em dezembro de 2021 para R$ 1.915,16 no final do ano passado. No entanto, os salários médios de desligamento ficaram mais altos que os de contratação, passando de R$ 1.989,86 no fim de 2021 para R$ 2.038,70 em dezembro.