A última atualização do Corpo de Bombeiros Militar registra, até o momento, sete mortes por afogamento durante a 6° edição da Operação Verão no Rio Grande do Sul. Conforme a corporação, a última vítima perdeu a vida enquanto nadava em águas internas, que são as praias de água doce, formadas por lagoa, rio ou córregos, por exemplo. A ocorrência foi neste domingo em General Câmara, na região Carbonífera.
Das outras seis mortes por afogamento, cinco delas foram registradas em municípios do Litoral Norte e uma no Litoral Sul. Os dois últimos óbitos em praias gaúchas ocorreram em Xangri-Lá e em Curumim, distrito de Capão da Canoa. As vítimas eram dois homens de 52 e 55 anos, respectivamente.
Durante balanço dos primeiros 30 dias de Operação Verão, no último dia 17, o chefe de Operações da ofensiva, Tenente-Coronel Isandré Antunes, afirmou que o aumento dos números é um reflexo da conduta do banhista que, segundo ele “tem adotado uma postura mais agressiva” nas praias e no banho de mar.
“Os afogamentos começam a acontecer quando acreditamos que não vai acontecer conosco. A partir daí nos sentimos confortáveis para entrar em áreas desprotegidas, superestimando nossas habilidades e subestimando o local. Soma-se a isso ingestão de bebida alcoólica”, explicou o oficial.
Segundo atualização da Operação Verão, até o momento, 138.448 ações preventivas foram realizadas, sendo que 470 banhistas foram salvos por guarda-vidas – número 60% superior aos resgates da edição passada.
Além disso, a ofensiva desta ano registra 31.976 lesões por água-viva e 670 pessoas encontradas.