A Procuradoria de Justiça Militar em Brasília abriu, até o momento, seis investigações preliminares para apurar a participação de militares na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
Desse total, quatro envolvem a participação direta de membros das Forças Armadas na invasão; um trata da atuação do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) e do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda (1º RCG), responsáveis pela segurança do Palácio do Planalto; e outra apura o envolvimento de militares na fuga dos extremistas após os ataques.
Além disso, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar abriu um procedimento administrativo para obter informações acerca de possíveis condutas irregulares atribuídas a militares federais nos atos de vandalismo realizados na capital federal.
Após os ataques, mais de 1.400 pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento nos atos de vandalismo. Dessas, 942 pessoas tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva e 464 conseguiram liberdade provisória, por meio de medidas cautelares, e vão poder responder ao processo em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Os danos causados ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF chegaram a R$ 18,5 milhões, segundo estimativas apresentadas pela Advocacia-Geral da União (AGU) em pedido para bloquear a quantia de quem financiou os atos de vandalismo.
Confira os prejuízos calculados pela AGU:
• Palácio do Planalto: R$ 7.978.773,07
• Câmara dos Deputados: R$ 1.102.058,18
• Senado: R$ 3.500.000,00
• Supremo Tribunal Federal: R$ 5.923.000,00
Total: R$ 18.503.831,25