Polícia acha saco com sangue em cativeiro onde família carbonizada foi mantida refém

Perícia tenta identificar se houve algum tipo de briga e se traços sanguíneos foram lavados no local

Polícia ainda aguarda o laudo pericial - Foto: Divulgação / PCDF /

A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou nesta sexta-feira um saco plástico com vestígios de sangue no local usado como cativeiro da família da cabeleireira Elizamar da Silva, que teve o corpo carbonizado e reconhecido por peritos de Goiás nesta quinta.

Com os vestígios encontrados, a perícia aplicou um composto químico, chamado de “luminol”, em ambientes da casa. O objetivo é identificar traços sanguíneos que possam ter sido lavados. De acordo com o delegado Ricardo Viana, um dos responsáveis pelo caso, a substância foi utilizada para verificar se ocorreu algum tipo de briga no local ou a presença de sangue em pontos do terreno.

A polícia ainda aguarda o laudo pericial para a confirmação. Além de Elizamar, foram identificados os corpos dos três filhos (Gabriel da Silva, de 7 anos, e os gêmeos Rafael da Silva e Rafaela da Silva, de 6) e do sogro dela (Marcos Antônio).