Ministra confirma recebimento de 7,7 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer contra a Covid

Brasil permanecia sem estoque de imunizantes para crianças de 6 meses a 11 anos; doses devem ser distribuídas nos próximos dias

Foto: FREEPIK / R7

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou na manhã desta sexta-feira que o Brasil vai receber, entre hoje e amanhã, 7,7 milhões de vacinas pediátricas contra a Covid-19 da farmacêutica Pfizer. Os imunizantes, atualmente em falta, serão destinados a crianças de 6 meses a 11 anos e serão distribuídos para todos os estados e o Distrito Federal nos próximos dias.

“O Ministério da Saúde continua em tratativas com o laboratório para adiantar as entregas e ampliar a campanha de vacinação contra a Covid-19”, afirmou Nísia no Twitter.

No último dia 6, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, falou que não havia vacinas pediátricas em estoque. Na ocasião, ela disse que o governo vinha tentando antecipar as entregas. Segundo Ethel, são esperadas 3,2 milhões de doses para o grupo de 6 meses a 4 anos e 4,5 milhões para crianças de 5 a 11.

No fim de dezembro, o Ministério da Saúde liberou a vacinação para crianças de 6 meses a 4 anos sem comorbidades. Já no começo da nova gestão, a Pasta autorizou também a dose de reforço para o público de 5 a 11. Entretanto, a falta de imunizantes da Pfizer, o único utilizado para essas duas finalidades, trava o avanço da vacinação.

CoronaVac
O Ministério da Saúde retomou também a distribuição de outro imunizante autorizado para uso na população pediátrica, a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

Na segunda-feira, a pasta anunciou o envio de 740 mil doses às unidades da federação para a retomada da imunização de crianças de 3 a 11 anos no país.

“O Ministério da Saúde reforça que é fundamental imunizar as crianças para evitar casos graves e mortes por causa da doença nesse público. O esquema vacinal recomendado pela pasta inclui ainda a dose de reforço para crianças entre 5 e 11 anos. Nesse caso, a orientação é que seja aplicada a vacina da Pfizer, quatro meses depois da segunda dose”, reforçou o ministério.