Em 2022, a Trensurb transportou 31.966.680 usuários, o que equivale a uma média de 2.663.890 passageiros mensais. A média de usuários transportados por dia útil ficou em 107.900. Em 2021, haviam sido transportados 25.273.432 passageiros, com média de 85.819 por dia útil. Em 2020, foram 24.386.843 usuários transportados e média de 82.366 por dia útil.
No ano passado, o mês de agosto, quando teve início a Expointer, voltou a ser o mais movimentado em termos absolutos: foram 3.055.339 embarques. Já setembro teve a maior média de usuários por dia útil: 116.265. O recorde de passageiros transportados em um único dia em 2022 se registrou em 1º de setembro, com 133.602, durante a Expointer.
As estações que registraram, no ano passado, o maior número de embarques no metrô foram Mercado (4.369.902), Canoas (2.959.713), Sapucaia (2.703.540), Rodoviária (2.199.627) e Novo Hamburgo (2.145.907).
Em 2022, 527.205 passageiros utilizaram a linha metrô-aeroporto do aeromóvel, operada pela Trensurb, com média de 1.632 usuários por dia útil. No ano anterior, 280.920 passageiros haviam utilizado a linha, com média de 1.063 por dia útil de funcionamento.
Foco na integração para recuperação da demanda
Apesar do crescimento da demanda em relação aos anos anteriores, o número de passageiros transportados em 2022 se manteve 33,4% abaixo do de 2019 – total de 48.037.903 embarques. “Nós precisamos agora concentrar todos os esforços para recuperar esse mercado de atendimento que já tivemos e um dos principais componentes disso é a integração com o sistema de ônibus”, defende o diretor-presidente da Trensurb, Pedro Bisch Neto.
Nesse sentido, ele lembra que a estatal firmou contrato, no início do ano, para elaboração de estudo para qualificação, estruturação e expansão do sistema integrado intermodal de passageiros, abrangendo serviços de levantamento, diagnóstico, pesquisas e proposições. O responsável é o Consórcio Qualifica Trensurb, formado pelas empresas Gistran, STE e Matriarcal Engenharia Consultiva. O valor previsto de investimento é de R$ 4,6 milhões.
O diretor-presidente explica que as empresas integrantes do consórcio contratado “vão desenvolver um longo estudo para fazer um levantamento de origem e destino, potencialidades, levantamento de linhas e horários de todas as empresas que atendem a esses seis municípios [Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo], para saber de que maneira nós podemos promover uma integração com eles de forma mais rápida, mais simples e que seja mais interessante para o usuário, inclusive do ponto de vista tarifário”. Bisch revela também que a empresa deve estudar a qualificação da integração com modais alternativos, como bicicletas e patinetes.