A prefeitura de Porto Alegre informou, nesta quinta-feira, que o contrato firmado junto ao consórcio responsável pela coleta automatizada de lixo na cidade vai ser reavaliado. Isso porque, pela segunda vez, não houve nenhuma empresa interessada em substituir a atual prestadora de serviços – avaliada de forma negativa pela administração.
Em dezembro, o município avisou o consórcio Porto Alegre Limpa sobre a intenção de rescisão do vínculo, que teve início em setembro. Desde então, foram 13 notificações por problemas como falta de equipamentos ou descumprimento do padrão contratual, ausência de lavagem dos contêineres e atraso na coleta.
Em nota, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) revela, agora, que o Porto Alegre Limpa garante já ter condições de operar nos lotes 1 e 2 da coleta automatizada, e que a documentação das empresas vai ser reavaliada no prazo de defesa previsto em Lei. Enquanto isso, o serviço segue operando normalmente.
Até hoje, o consórcio nunca atuou na área pertencente ao lote 2 – que está a cargo de uma outra empresa, contratada de forma emergencial. Duas multas, totalizando R$ 4,5 milhões, foram aplicadas pela prefeitura: uma pelo atraso no início da operação e outra pelo fato de os termos não estarem sendo cumpridos na íntegra.
A administração ainda avalia se vai ou não abrir nova concorrência para contratação emergencial. Conforme a prefeitura, tanto a defesa quanto a nova proposta da empresa também serão pauta de reuniões internas para avaliar a melhor medida para atender a população da capital no curto prazo.